O verdadeiro dia da festa chegou.
Como sempre, o
primeiro sinal de que à festa na aldeia, é dado às oito da matina com o rebentamento
dos foguetes de alvorada.
Uma dúzia de escuros, que
as finanças não andam famosas...
Suficientes para
alertar as gentes que está na hora de ultimar os preparos, pois a banda não
tarda a passar e logo-logo temos que ir para o Santuário pois a missa não
espera...
Assim e passadas duas horas a Banda de Ervededo chega,
forma e ao passo ritmado das melodias executadas, rompe aldeia dentro, seguindo
o seu Mestre e o Mordomo da festa, que os guiará em circuito que terminará junto
ao cruzeiro.
A partir daí, começa o vai e vem de carros transportando pessoas, alguns em segunda carga que a família é grande, com
destino ao local aonde tudo se vai passar.
Ao meio-dia teve inicio a missa solene,
presidida pelo padre Diogo e acompanhado por um pregador que faria o
habitual sermão de circunstância e pelo acólito, conhecido de muitos pelas
vezes que celebra missa na aldeia.
As celebridades religiosas da festa
encerram com a procissão em volta do Santuário.
Assim foi a manhã da festa.
O programa da tarde foi de baile, com musica servida pela banda filarmónica, alternando ao conjunto musical, levando ao recinto muitos pares de bailarinos que abrilhantaram a festa até ao por do sol.
Depois da janta, arrancou o arraial ao som da musica do conjunto até às duas da madrugada, tendo sido interrompido por volta da meia-noite para o lançamento do tradicional fogo de artificio.
Fechado o pano e depois de um ano de gestão complicada, a comissão de festas consegui manter a identidade e dignidade da festa de Castelões em honra da Nossa Senhora das Necessidades, estando por isso de parabéns.
Sem comentários:
Enviar um comentário